O modelo Elton John

Uma modelagem descritiva em PNL de estratégias criativas e performáticas de um gênio da música pop

André Percia

Resumo

Este artigo apresenta uma modelagem descritiva, em Programação Neurolinguística (PNL), das sequências sensoriais e decisórias que organizam a maneira como Sir Elton John compõe a partir de letras prontas, performa ao vivo e colabora em estúdio. Três macroestratégias são formalizadas: MEJCOMP (composição a partir de letras finalizadas, via um “filme interno”), MEJPERF (estratégia performativa que integra cinética de piano de show, prosódia vocal e pistas de persona) e MEJCOL (um protocolo de colaboração que protege o estado de composição).

As fontes incluem depoimentos em primeira pessoa, materiais autorizados e oficiais, além de gravações audiovisuais de apresentações ao vivo e programas de TV. O objetivo é formalizar padrões observáveis de percepção e decisão sem reivindicar autoridade experimental. A modelagem utiliza notação clássica de PNL (V/A/K com distinção externo/interno, ciclos TOTS – Teste–Operação–Teste–Saída, mapeamentos simples de pista para resposta) e ancora afirmações em uma Matriz de Evidências (Apêndice A), classificando cada observação como Primária (P), Curada ou Encenada (C) ou Científica (S).

Propõem-se critérios didáticos (B1–B7) para que o modelo seja ensinável, treinável e passível de avaliação comportamental, ao mesmo tempo em que se respeitam os limites inerentes ao uso de material público e a necessidade de validação experimental futura. Mais do que explicar Elton John por completo, o MEJ busca oferecer um exemplo rigoroso de modelagem em PNL, aplicável à criatividade, à performance e ao treinamento, mesmo para pessoas que não são musicistas.

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Autor: André Percia
Clinical Psychologist
NLP, Hypnosis and Coaching Master Trainer

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